O Projeto Kurasí Tury é um piloto da Revolusolar de um novo modelo energético para comunidades indígenas na Amazônia. Um modelo de geração própria de energia sustentável e acessível, que mantenha a floresta de pé, valorize a cultura local, e promova condições para o desenvolvimento sustentável.

A iniciativa nasceu da união de forças da Revolusolar com a Coordenação dos Povos Indígenas de Manaus e Entorno (COPIME), a Associação Comunitária Indígena de Terra Preta (ACINCTP) e o Instituto Federal do Amazonas (IFAM).

O objetivo do projeto é fazer a instalação de energia solar na Escola Indígena Municipal Arú Waimi da comunidade Terra Preta, capacitar uma turma de moradores locais através de cursos de formação profissional e fortalecer a cultura local, a luta pelo território relacionada ao meio ambiente e a relevância do acesso à energia sustentável e de qualidade com a realização de oficinas organizadas pelos professores indígenas locais.

Além de levar nossa metodologia de trabalho, em nossa filosofia também visamos dar o protagonismo para a comunidade, dessa maneira o projeto foi nomeado pelos membros da comunidade de Kurasí Tury, que significa Energia do Sol na língua Nheengatu. Também foi decidido de acordo com a comunidade que o projeto comece pela Escola Indígena Municipal Arú Waimi, com a instalação de energia solar, realização de oficinas educativas e cursos de formação profissional.

Por quê a Amazonia?

A Floresta Amazônica representa um terço das florestas tropicais do mundo, possuindo um papel imprescindível na manutenção de serviços ecológicos, garantindo a qualidade do solo, os estoques de água doce e protegendo a biodiversidade.

O território brasileiro possui 8,5 milhões de km², destes 5 milhões são Amazônia Legal, o que representa 59% do território nacional, além disso a densidade demográfica na região é ainda baixa: 5,6 habitantes por km², por isso a região possui muitas comunidades isoladas, onde o acesso à energia é extremamente precário e sofrem com a instabilidade e as frequentes quedas de luz.

A Amazônia Legal abriga a maior parte das comunidades indígenas do Brasil e grande parte desses povos dependem da floresta para conservar seu modo de vida e sua cultura.

Enquanto o Brasil se orgulha de um Sistema Interligado Nacional, a Amazônia segue isolada (14% da população sem acesso à rede, quase 1 milhão de pessoas), dependendo de diesel, mesmo sendo notável geradora e exportadora de energia renovável.

A implementação da energia solar nessas comunidades (especialmente com baterias) fortalecerá o território e sua resistência, melhorará a qualidade de vida local, diminuirá o isolamento e tudo isso sem que haja a destruição da floresta e do meio ambiente.

Para que o projeto seja bem desenvolvido, é preciso compreender a realidade da comunidade onde atuamos. Para isso, foi realizada uma pesquisa de diagnóstico no mês de julho de 2022, com as famílias moradoras de Terra Preta.

Em linhas gerais, a pesquisa teve como objetivo traçar um perfil social e econômico dos moradores, bem como avaliar seus hábitos de consumo e grau de conhecimento sobre questões relacionadas à energia elétrica.

Clique aqui para fazer o download da pesquisa completa

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