Transição energética justa, inclusiva e popular para erradicar a pobreza energética
Projetos
Produção de conhecimento
Incidência política
Entendemos que a energia solar social só poderá beneficiar todos que precisam através de políticas públicas e que a participação popular no processo de transição energética é fundamental para garantir direitos sociais. Por isso, nos articulamos com comunidades, ONGs, Universidades e empresas responsáveis por influenciar leis e regulações que incentivem a democratização da energia solar.
Combate à Pobreza Energética
Milhões de brasileiros vivem em situação de pobreza energética, consumindo energia de má qualidade e cara. Isso quando têm acesso: só na Amazônia, mais de 1 milhão de pessoas não têm acesso à rede elétrica (IEMA, 2019) e dependem do diesel, um combustível caro e poluente.
A transformação energética é essencial para o combate à crise climática e à desigualdade social. Precisamos de mudanças radicais na geração e no consumo de energia, diminuindo o uso dos combustíveis fósseis e substituindo por fontes renováveis, especialmente de forma descentralizada e democrática. Estas transformações podem não só mitigar a crise climática, mas também contribuir com medidas de adaptação e prosperidade para as populações em situação de vulnerabilidade social, corrigindo injustiças energéticas e melhorando sua qualidade de vida.
O Brasil pode liderar essa transformação pelo exemplo. Temos uma das matrizes mais renováveis do mundo e podemos ir além. A geração distribuída de energia solar possibilita novos modelos de energia comunitária, que incorporam equidade social, inclusão e sustentabilidade, e ainda produzem riqueza nas comunidades. Assim, podemos democratizar o acesso aos benefícios da transição, como oportunidades de emprego, investimentos em infraestrutura e políticas para reduzir desigualdades sociais.